terça-feira, 26 de maio de 2009

Débora na Hebe!

No dia 4 de Agosto de 2003, Hebe Camargo teve uma convidada muito especial no seu Programa da Hebe, do SBT... Débora Duarte!



Linda, Débora foi recebida, juntamente com outros convidados famosos, no programa que tinha como tema os pequenos vícios do dia-a-dia e compulsões da maioria das pessoas.
Vale lembrar que, na época, Débora havia sido contratada pelo SBT para a novela "Canavial de Paixões", onde deu vida à magistral Teresa Giácomo. A novela viria a estrear no dia 13 de Outubro desse mesmo ano de 2003 e estender-se-ia por 118 capítulos, até 23 de Março do ano seguinte.


Hebe e seus convidados (da esquerda para a direita): Fábio Jr., Débora Duarte, Paulo Autran, Adriane Galisteu, Diego e Luiza Possi.


Débora com Hebe e o saudoso ator Paulo Autran:
três figuras grandiosas e históricas da TV brasileira!


Fotos do Programa da Hebe :
Petrônio Cinque


... Mas, muitos anos antes, na década de 70, já Débora e Hebe eram amigas, como bem mostra esta deliciosa fotografia!


Hebe Camargo recebe Débora Duarte em sua casa, no bairro do Sumaré, em São Paulo, e as duas amigas jogam uma descontraída e divertida partida de sinuca.

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Apanhada" em reportagem


Na passada quarta-feira, dia 13 de Maio, o Video Show, programa ao vivo da Rede Globo, "apanhou" Débora Duarte no meio do elenco fixo do seriado humorístico "Toma Lá, Dá Cá", que contou, nesse dia de ensaios e gravações, com a participação especial da tão especial atriz!


Débora foi aplaudida por todos os seus colegas ali presentes e, ao ser entrevistada pelo repórter André Marques, confessou-se admiradora de todos eles e feliz por poder trabalhar a seu lado, nesta sua participação mais do que especial no seriado de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, com direção geral de Mauro Mendonça Filho e Cininha de Paula e núcleo de Roberto Talma.


Um panorama geral do ambiente da reportagem, que pode ser vista, na íntegra, no site da Globo: AQUI.

domingo, 17 de maio de 2009

Divisora de águas!

O dia 4 de Novembro de 1968 é uma data histórica para a Televisão Brasileira: estreava, nesse dia, às 20 horas, na TV Tupi, "Beto Rockfeller", a novela que iria revolucionar completamente a teleledramaturgia, quer do ponto de vista da concepção e estrutura da história, quer do ponto de vista da direção e da interpretação, e que teria o seu último capítulo a ir ao ar no dia 30 de Novembro de 1969.

A sinopse do então diretor geral da Rede Tupi, Cassiano Gabus Mendes, foi parar às mãos do dramaturgo Bráulio Pedroso, que, curiosamente, até então, nunca havia visto televisão!
Bráulio Pedroso escrevia os capítulos e Lima Duarte, que dirigia a novela ao lado de Walter Avancini, adaptava-os para um registo mais televisivo.
A escalação de atores reunia os maiores talentos e estrelas da época, Débora Duarte, Luiz Gustavo, Irene Ravache, Marília Pêra, Ana Rosa, Plínio Marcos, Walter Forster, e lançava a atriz Bete Mendes.


Débora Duarte e Luiz Gustavo, os protagonistas de "Beto Rockfeller".


Assim nascia "Beto Rockfeller", título escolhido por Lima Duarte e que, segundo o próprio, sintetizava a ideia da novela:
"Beto, de Beto, um Beto qualquer, e Rockfeller, único e absoluto (...) E a novela é assim mesmo, desse Beto que quer ser o Rockfeller e não sabe o que tem de pagar para ser isso."

A crítica mordaz à sociedade, a irreverência dos temas em tempos de censura, o tom coloquial dos diálogos, o fator improviso, a simplicidade da trama aliada à complexidade dos personagens, o realismo e a modernidade da história e da forma como era contada e interpretada, não esquecendo a inovação da trilha sonora, que passou a conter temas de música popular, romperam com todos os padrões da época, renovando radicalmente o panorama da teledramaturgia brasileira. Na verdade, "Beto Rockfeller" criou a novela brasileira, aquela com que o povo brasileiro finalmente se identificou e onde encontrou a sua alma.


Débora Duarte em "Beto Rockfeller".


Mas se a novela em si representou uma revolução para a teledramaturgia brasileira, a interpretação de Débora Duarte também foi uma verdadeira divisora de águas no que respeita à arte da interpretação!


Débora tinha, então, apenas 18 anos de idade, mas já treze de televisão. Deu vida a Lu, a rebelde e carismática namorada de Beto Rockfeller, personagem de Luiz Gustavo.
A par do primeiro protagonista anti-herói de Luiz Gustavo, Débora, com a sua surpreendente naturalidade em relação aos padrões de interpretação da época, criou, com maestria, a primeira heroína anti-mártir da história da televisão brasileira.


Uma antológica interpretação que valeu, a Débora, os dois mais importantes prêmios do Brasil para melhor atriz, no ano de 1969: o Troféu da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e o Troféu Roquete Pinto.


Débora Duarte recebendo o Troféu Roquete Pinto, em 1969, pela sua interpretação em "Beto Rockfeller".



Nos seus agradecimentos, Débora revela a sua humildade, dizendo-se "uma atriz em formação", e agradece a seu pai, Lima Duarte, que a dirigiu na novela.



Linda e encantadora, a jovem e genial Débora!


O canal DÉBORA DUARTE no YouTube oferece-nos esta deliciosa relíquia: Débora recebendo o seu Troféu Roquete Pinto, em 1969!
VEJA AQUI.

domingo, 10 de maio de 2009

O Dia da Mãe Débora

Débora Duarte feliz com a recém-nascida "Toniquinha", como ela logo apelidou Paloma, junto de Antônio Marcos, ou "Toniquinho", o pai da menina, em 1977. Nesta reportagem, ambos explicam o porquê do invulgar nome que escolheram para a sua filha.


E dois anos antes, Débora com Daniela, a sua primeira filha.


FELIZ DIA DAS MÃES
A ESTA MÃE MARAVILHOSA!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Foto histórica

SÃO PAULO, São Bernardo do Campo, 27 de Outubro de 1978.
Em tempos de regime militar no Brasil, Débora Duarte está presente no comício de lançamento da candidatura ao Senado de Fernando Henrique Cardoso, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o partido da oposição consentida, junto de outros artistas também apoiantes da frente, como o cantor e compositor Antônio Marcos, seu marido na época, que aparece atrás dela, e ainda as atrizes Bruna Lombardi (à esquerda) e Eva Wilma (à direita).

domingo, 3 de maio de 2009

Loucuras de Amor

"Mil disfarces, loucuras, perseverança e jogo de interesses. Tudo isso para vencer as barreiras e conquistar o amor."

Martinha Vasconcelos (Débora Duarte) é uma menina original e cheia de personalidade! Filha do vice-reitor do colégio, começa o ano escolar dizendo que esse ano não quer mais ir às aulas...


... Mas o seu pai, um "careta", como ela lhe chama, não aceita assinar o seu pedido de trancamento de matrícula e ela muito contrariada lá segue para o colégio, com uma amiga. Só que a caminho, como estava dirigindo depressa demais, acaba por ter um acidente, batendo no carro de um desconhecido, Nélson (Antônio Marcos)...


... Já no colégio, com outra amiga, Martinha tem a impressão de voltar a ver o desconhecido em cujo carro batera ainda há pouco...


... E qual não é a sua surpresa quando, já na sala de aula, ela descobre que ele é, na verdade, o seu novo professor!


... Cada vez mais interessada no seu novo professor, Martinha, como todas as meninas apaixonadas, começa a preocupar-se mais com a sua aparência e pergunta a Sara (Lícia Magna), sua empregada, se a acha bonita...


Ela começa então a pensar numa série de planos hilários para conquistar o professor Nélson!


Primeiro, vai para a aula disfarçada, mas o professor, que é bem sério e desligado, não lhe dá qualquer importância! Desiludida, Martinha tira o seu disfarce, enquanto desabafa com uma das suas amigas...


O seu segundo plano também não corre melhor: Martinha disfarça-se de odalisca e finge ter uma informação secreta para passar a Nélson!


Martinha procura então a secretária do colégio para tentar obter mais informações sobre Nélson e poder, assim, "bolar um plano mais eficiente" e acaba por dar de caras com ele! Ele acha que a conhece de algum lugar, mas ela, subitamente mais tímida, diz-lhe que deve ser engano...


Até que o seu pai, Dr. Pedro (Roberto Yago), em conversa com ela, lhe diz que a secretária do colégio vai entrar de férias e não tem ninguém para a substituir. É então que surge o novo grande plano de Martinha...


... Ela finge ser Fátima, a nova secretária do colégio! Tudo para se aproximar cada vez mais do professor Nélson!


Martinha fica inconsolável, porém, quando fica a saber que o professor Nélson vai embora, pois não é efetivo no colégio...


E vai falar com o seu pai, tentando convencê-lo a efetivar o professor Nélson. O seu pai diz-lhe que, uma vez que o professor conseguira fazer com que a sua filha voltasse a ter interesse pelo colégio, já o efetivara nessa mesma tarde, o que deixa Martinha feliz da vida!


Nélson acaba por perceber que Fátima, na verdade, é a sua aluna maluquinha, e descobre que também está apaixonado por ela!
No entanto, ao descobrir que ela é também a filha do vice-reitor, fica a pensar que, afinal, a sua nomeação como efetivo não passou de um favor e decide afastar-se dela, o que a deixa novamente inconsolável...


... Até que ele muda de ideias e volta a procurá-la. Felizes e apaixonados, a aluna maluquinha e o professor sério ficam finalmente juntos, sem mais disfarces!



***


Estas imagens raras são retiradas de uma fotonovela de Janete Clair, chamada "Loucuras de Amor", protagonizada por Débora Duarte e Antônio Marcos. Foi publicada na revista "Sétimo Céu" n.º 245, no ano de 1976, e pode agora ser lida num dos sites DÉBORA DUARTE.

Uma verdadeira relíquia, mostrando mais uma deliciosa e carismática interpretação de Débora Duarte também no gênero da fotonovela!

Leia a fotonovela e veja mais imagens no site
DÉBORA DUARTE - Multiply

sábado, 2 de maio de 2009

A Grande Família II

Débora levando um ternurento beijinho de sua mãe, Marisa Sanches, grande atriz que brilhou durante décadas na TV Tupi e de quem Débora concerteza herdou toda a beleza e o extraordinário talento que tanto encantam o Brasil e o Mundo!


Débora contracenando com seu pai, o mestre Lima Duarte, na novela "O Décimo Mandamento" (Tupi, 1968), na qual interpretavam, pela primeira vez (a segunda foi em "Pecado Capital", da Globo, em 1975), os mesmos papéis da vida real: a filha Mariana e o pai Salvador.


Débora com sua primogênita, Daniela, nascida em 1975 e filha de Gracindo Jr., hoje atriz, diretora e produtora.


Débora e o ator Gracindo Jr., o pai de Daniela. Ambos trabalharam juntos inúmeras vezes no teatro, como por exemplo na peça "A Teoria na Prática é Outra" (1974) e ainda nas peças "Meus Prezados Canalhas" (1993), "Com a Pulga Atrás da Orelha" (2003) e "Liberdade para as Borboletas" (2005), dirigidas por Gracindo Jr. e estreladas por Débora.


Débora e sua "caçula" Paloma, nascida em 1977 e filha de Antônio Marcos, hoje também uma das mais famosas atrizes do Brasil.


Débora e o cantor e compositor Antônio Marcos, ou Toninho, o pai de Paloma, no estúdio de gravação, em 1976. Em 1978, ambos gravaram dois duetos lindíssimos, "Sonho de Nós Dois" e "A Carta", disponíveis para escutar neste blog. Também estiveram juntos em duas novelas, "Toninho on The Rocks" (Tupi, 1970), vivendo o par romântico Anita e Toninho, e "Cara a Cara" (Bandeirantes, 1979), vivendo Regina e Nando. Além disso, ainda em 1979 e na TV Bandeirantes, fizeram juntos um programa chamado "Rosa e Azul", que ia ao ar todas as terças-feiras às 21 horas, e onde os dois comandavam uma disputa entre as mulheres do planeta rosa e os homens do planeta azul!


Débora e suas lindas filhas, Paloma à esquerda e Daniela à direita.


Para ver a primeira matéria deste blog dedicada
à família de Débora Duarte, clique
aqui.