sábado, 28 de março de 2009

O amor como uma onda...

Alice Prata foi a personagem de Débora em "Como Uma Onda", novela de Walter Negrão, com direção de Dennis Carvalho e Mauro Mendonça Filho, exibida, pela Rede Globo, de 22 de Novembro de 2004 a 18 de Junho de 2005.

O drama de Alice começa logo nos primeiros capítulos, quando ela se dá conta de que entregou a sua vida à família e, apesar disso, se sente profundamente solitária, principalmente no que diz respeito à relação com o marido, o Dr. José Prata (Marcos Caruso), médico e diretor de um hospital, o qual, por sua vez, vive quase só para a sua profissão e tem uma atitude de quase indiferença para com ela...


Alice desabafa, então, a sua tristeza com o marido e pede-lhe que ele dedique mais tempo à família. Prata diz-lhe que o fará, chamando alguém para dividir a direção do hospital consigo. Alice não poderia, porém, imaginar o que isso significaria...


Na verdade, Prata convida para essa função uma antiga colega de faculdade, Virgínia (Mila Moreira), com quem já havia tido um caso durante a juventude, o que faz com que Alice, já marcada pela indiferença do marido, comece a sentir fortes ciúmes da médica. Na foto acima, Alice espera, à noite, que Prata chegue a casa e, por fim, desesperada, procura-o pelo telefone...


Alice entra, assim, em depressão, com momentos como o da foto acima, em que se resigna e se refugia na sua solidão... (Nesta cena, Jackie, a sua empregada, personagem de Yaçanã Martins, tenta convencê-la a sair da depressão.)


... Noutros momentos, Alice decide exprimir, de forma veemente, os seus ciúmes, como na cena da foto acima, em que ela flagra Prata e Virgínia num restaurante e senta-se à mesa deles, tratando-os com ironia, mas nem por isso conseguindo maior atenção por parte do marido...


... Alice sofre cada vez mais com a situação e os seus ciúmes tornam-se de tal modo insustentáveis que, depois de uma discussão, Prata acaba por sair de casa, começando, apenas então, uma relação amorosa com a colega Virgínia, junto de quem procura apoio...


No entanto, todo o sofrimento acaba por trazer uma nova maturidade e uma nova força a Alice, que se transforma, assim, numa nova mulher, segura de si mesma e determinada a encontrar outros sentidos para a sua vida que não apenas o marido e os filhos...


Esta nova Alice acaba por fascinar novamente Prata, que, no final da festa de noivado de um dos filhos, surpreende-a com um beijo!


Mais tarde, quando acontece a tragédia do acidente que deixa Rafa (Sérgio Marone), filho de ambos, sem poder andar, é Alice que dá força a Prata e o faz acreditar na recuperação do filho, o que faz crescer ainda mais a admiração de Prata pela mulher em que Alice se tornou.


Alice e Prata unem-se mais com a tragédia do filho, embora Prata continue vivendo com Virgínia e Alice continue seguindo a sua nova vida de mulher solteira e dinâmica profissionalmente.


Porém, Prata volta a procurar Alice e, durante uma conversa em que deveriam acertar os pormenores do divórcio, ele acaba por confessar-lhe a sua admiração e a sua atração pela mulher bela e forte em que ela se transformou...


E beija-a de novo, apaixonadamente!


Alice e Prata voltam, então, a amar-se...


... E Prata vacila em relação ao divórcio, mas Alice mantém a sua posição de que a separação fez bem a ambos e de que é a melhor solução, surpreendendo-o uma vez mais!


O que não significa, diz ela, por fim, que eles não tenham uns "encontros" como aquele, de vez em quando, para "matar as saudades"...


No final, Alice e Prata, bem resolvidos no que diz respeito à sua relação, seguem de braços dados para formalizar o divórcio e combinam um almoço com os filhos para "celebrar" a família feliz em que se tornaram.


Mais uma grandiosa interpretação de Débora Duarte, que, de forma fascinante e com singular maestria, conduziu o crescimento e a transformação desta personagem ao longo da trama.

Veja mais fotos de Alice no site
DÉBORA DUARTE - Multiply

sábado, 14 de março de 2009

Arte em quadrinhos



Estas belíssimas imagens fazem parte de uma fotonovela protagonizada por Débora Duarte e Francisco Cuoco, chamada "Andorinha de Asa Ferida" e publicada no número 50 da Revista "Cartaz", do dia 14 de Fevereiro de 1973.

Lindíssima, nos seus já veteranos 23 anos, Débora, uma vez mais, fascina com a extraordinária força interpretativa do seu olhar e gestos, de tal forma que, mesmo não havendo movimento nem som, podemos senti-los em toda a sua beleza...


Marta (Débora Duarte) está na praia com o namorado, quando este lhe propõe saírem mais tarde. Ela diz-lhe que não, porque tem uma festa com uns amigos de quem ele não gosta. Porém, ele insiste para que se encontrem mais tarde e ela acaba por aceitar...

... Só que na tal festinha, Marta é interceptada por um misterioso estranho, Beto (Francisco Cuoco), e aceita o convite deste para ir até sua casa...

... Marta e Beto conversam longamente, num encantamento mútuo cada vez maior, fazendo com que ela se esqueça do namorado que a esperava...

... E, juntos, vão desvendar os segredos de um passado que misteriosamente os une...


Leia mais da história e veja mais belas imagens desta fotonovela no site
DÉBORA DUARTE - Multiply

sábado, 7 de março de 2009

"Um casal vivido com arte"


Partindo deste recorte de jornal da época, eis mais alguns belíssimos momentos da história deste apaixonante casal, vivido por Débora Duarte e Ney Latorraca, na minissérie "Anarquistas, Graças a Deus", produzida pela Rede Globo, exibida em 1984 e lançada em DVD em 2008:


Angelina e Ernesto quando se conheceram, já no Brasil: ele apaixona-se à primeira vista, enquanto ela declama para uma plateia sobre o sonho anarquista, numa das mais belas e artísticas cenas de toda a teledramaturgia.



Angelina e Ernesto, recém-casados, andando de bonde:
note-se a profunda cumplicidade e o amor pleno que o olhar de ambos denuncia.



Angelina e Ernesto também discutiam com Arte...



... e amavam-se com Arte!
Uma delícia!



Ernesto tentando consolar Angelina,
depois de ela encontrar o seu disco mais querido todo quebrado...
Pura emoção! Pura Arte.



Os projetos, as conversas do casal...
E o brilho de duas interpretações sensacionais, num dos encontros mais felizes da história da teledramaturgia brasileira!

(continua...)


MINISSÉRIE DISPONÍVEL EM DVD!
"ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS"
IMPERDÍVEL!

domingo, 1 de março de 2009

Flashs de uma doce parceria


Débora Duarte e Marco Nanini, no início dos anos 70.
Ambos integraram o elenco da novela "Carinhoso"
(Rede Globo, 1973/1974): ela como Marisa e ele como Faísca.


O encontro de Débora e Marco Nanini na TV repetir-se-ia em 1975, ainda na Rede Globo, com "Pecado Capital", em que os dois deram vida aos irmãos Vilminha e Vinicius (ver foto na matéria "De Lulu a Vilminha"), filhos de Salviano Lisboa (Lima Duarte).


Mas foi no teatro que esta parceria se tornou mais profunda e intensa, pois ambos estrelaram a peça "Doce Deleite", de Alcione Araújo, José Márcio Penido, Mauro Rasi e Vicente Pereira, com direção do primeiro.


Débora Duarte e Marco Nanini
em "Doce Deleite", no início dos anos 80.


Grande sucesso, "Doce Deleite" viajou por todo o Brasil e esteve em cartaz de 1981 a 1984, sendo que Débora sucedeu às atrizes Marília Pêra, Regina Casé e Bia Nunes na parceria com Marco Nanini.
Tratava-se de uma sequência de esquetes cômicos, os quais serviam de pretexto a uma série de composições de tipo por parte da dupla.