« MERECEM SER VISTAS
Uma atitude bastante coerente de Débora, que foi a nossa primeira mocinha telenovelesca antimártir no antológico Beto Rockefeller de priscas eras. Irene nunca, porém, tinha tido a chance de mostrar seu solto estilo de comediante brasileira em novelas, só provara este seu talento em teatro. Em TV, sempre ficava formal.
Merecem, por isso, ser vistas pelo público e por quem anda nivelando, reprimindo e mumificando os outros atores brasileiros. »
Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 12.04.1978
Fonte: Site TV Pesquisa
Na primeira fotografia, Débora Duarte com Carlos Augusto Strazzer,
Elaine Cristina e Glauce Graieb, e na segunda, Irene Ravache,
todos integrantes do elenco de "O Profeta".
O Profeta vem aí!
Às 20 horas do dia 24 de Outubro de 1977, estreava, na TV Tupi, o grande sucesso "O Profeta", novela de Ivani Ribeiro, com direção de Antonino Seabra e Álvaro Fugulin, a qual seria exibida até ao dia 29 de Abril de 1978.
A novela foi anunciada com pompa!
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Com o objetivo de repetir o mesmo sucesso que fez "A Viagem", de Ivani Ribeiro, a Rede Tupi de São Paulo está preparando a todo o vapor sua próxima novela das 8 da noite, onde a famosa autora vai retratar um tema idêntico ao da sua obra anterior: os fenômenos do além.
(...)
Sem intenção de criar polêmica sobre o assunto, Ivani Ribeiro pretende mostrar ao público que o homem está cada vez mais afastado de Deus e, à medida que a tecnologia moderna avança, mais ele se sente só e inseguro. (...)
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Débora Duarte no elenco: o regresso à Tupi!
A última novela que Débora havia feito na Rede Tupi era "Toninho on The Rocks", em 1970. Depois disso, passou pela Rede Record, onde fez, em 1971, "Editora Mayo, Bom Dia" e, logo em seguida, estrelou seis novelas seguidas na Rede Globo: "Bicho do Mato" (1972), "A Patota" (1972), "Carinhoso" (1973), "O Espigão" (1974), "Escalada" (1975) e "Pecado Capital" (1975).
As muitas capas de revista da época, dando destaque a Débora e a Carlos Augusto Strazzer (que interpretou Daniel, o profeta, e eterno amor de Carola), são disso testemunho.
Eis alguns exemplos:
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Depois de acompanhar durante seis meses todos os emocionantes lances de "O Profeta", o fiel público finalmente assistirá ao feliz desfecho do mais badalado casal da história: Carola (Débora Duarte) e Daniel (Carlos Augusto Strazzer) ficam juntos para sempre!
E o mais comovedor de tudo: a união dos dois é a maior prova de amor e esperança da novela, pois mostra que as pessoas sinceras, honestas e verdadeiramente apaixonadas podem alcançar a felicidade se não abrirem mão de seus sonhos, por mais distantes que eles sejam.
Fora isso, Carola possuía sérios grilos por ser gordinha e se sentir rejeitada até mesmo por sua própria mãe, Maria Luísa (Márcia de Windsor).
Depois de algum tempo, porém, Daniel rompe seu noivado com Ruth, alimentando uma leve esperança no coração de Carola.
Para espanto geral, Sônia era noiva do melhor amigo do profeta, o Murilo (Walter Prado). E Daniel teve de se contentar com raros e furtivos encontros com a garota.
Dessa forma, sem Ruth e sem o amor de Sônia, Daniel começa a sentir falta do carinho e do amor de uma mulher que o compreenda completamente e que seja sua fiel companheira.
Foi então que o profeta começa a descobrir a verdadeira mulher que sempre existiu por trás do jeito rebelde e agressivo de Carola. E constata que a única amiga que nunca o havia abandonado nos momentos críticos da sua vida tinha sido justamente ela.
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