"Bem, eu vou apresentar a mulher que eu amo... é tão difícil e é tão fácil... Eu aprendi uma coisa bonita na vida: primeiro, que a beleza é um movimento. Quem me ensinou isso foi Débora Duarte, a mulher que amo muito e que é responsável pelo passo bom que eu possa dar. Olha que responsabilidade que eu estou dando pra baixinha!"
"Hoje eu sou um homem feliz, junto com a pessoa que quero, junto com a família que gosto, junto com aquilo que preciso. Então, ela está aqui do meu lado, as minhas duas metades, as minhas duas partes, Débora Duarte, atriz, poetisa, companheira, baixinha como sempre, e um verdadeiro sabor..."
Antônio Marcos apresenta Débora Duarte no "Especial Antônio Marcos", para a Rádio América de São Paulo, em 1982.
... TONINHO POR DÉBORA ...
"Era uma vez... um homem
Que tentava cativar...
Atravessava o dia desvairado,
Louco entre as obrigações.
À noite, não:
Ele voava pro quarto,
Se estendia no chão,
Falava com seu gato,
Respirava sonhos,
Aspirava pólens...
Um dia, quase virou flor!
No entanto, ele sempre acordava
Antes que se desse o fim do sono,
Sempre suado, suando, lendo, recitando...
E dava pra dizer, dizer, dizer...
Falava sobre a tempestade
E a sua testa era salgada!
Não se acalmava nunca
E só se acalmaria docemente
Quando seu coração fizesse amor de corpo inteiro.
Era um homem que amava lento
E olhava nos olhos.
Depois, pra voltar a dormir,
Antes de chegar o fim do sono,
Ele abria a porta, a janela
E o peito ao vento.
Nada, nunca pedia!
Sendo, tudo teria!
Finalmente dormiria,
Que depois do fim se acorda,
Que o fim do sono
É bom dia!"
Débora Duarte (Poema Para Toniquinho,
recitado por Débora no "Especial Antônio Marcos",
para a Rádio América de São Paulo, em 1982)
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